Inteligência Vital, Estupidez Artificial
Serão as máquinas capazes de produzir e manifestar inteligência?
Numa época em que tanto se fala de inteligência artificial, impõe-se uma questão prévia: mas o que é a inteligência? O conceito tem sido objeto de definições e interpretações diversas – tantas quantos os especialistas que sobre ela se debruçaram.
Neste livro, o prestigiado neurologista Alexandre Castro Caldas dá a conhecer a evolução do conceito ao longo dos séculos e apresenta a inteligência como uma capacidade não exclusiva dos seres humanos, mas própria dos seres vivos em geral, ainda que com expressões diferentes de espécie para espécie.
Nesse sentido, serão as máquinas capazes de produzir e manifestar inteligência? Existirá, de facto, inteligência artificial? Ou o ambicioso projeto surgido nos anos 60 do século passado, que pretendia copiar a mente humana, limitar-se-á a simular grosseiramente o que é próprio dos seres vivos?
Cruzando os conhecimentos de várias disciplinas, da biologia à antropologia, passando pela filosofia, Castro Caldas centra-se no conceito de inteligência vital, para procurar compreender o conceito do momento, a inteligência artificial, que compara a uma flor de plástico, na medida em que esta poderá ser bela, mas nunca sublime.